EUTANÁSIA: O VALOR DA VIDA SERIA POSSÍVEL CONFERIR UM VALOR INTRÍNSECO À VIDA?
Resumo
Do problema que gira em torno da definição de um momento no qual a vida se esvai do corpo de um ser humano, nasce a preocupação com a possível banalização da vida humana, pois os motivos para a instituição de um parâmetro de constatação da morte são utilitários e, assim, partem das necessidades que provêm do dia-a-dia das instituições da saúde, e não de razões filosóficas ou éticas que se dirijam a questionar o valor da vida em questão.
Consequentemente, há hoje uma tendência em ver a discussão sobre o valor do qual uma vida é dotada como uma discussão essencialmente religiosa e não interessante ao mundo científico no qual vivemos. No entanto, antes da ciência veio o ser humano, matéria prima essencial para que aquela se desenvolva. Em outras palavras, sem o indivíduo humano não há ciência. Portanto, é com este que ela deve se preocupar primeiramente e com tudo o que é de sua essência: seu valor, sua dignidade, sua vida, seus direitos.
Em uma tentativa de suscitar os ânimos na direção de recobrar a preocupação com o valor de uma vida, foi escrito o presente trabalho.
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