DOPING GENÉTICO, A CULTURA DA “CELEBRAÇÃO DAS DIFERENÇAS” E O TRANSHUMANISMO.

Autores

  • Nathália De Pádua Olah
  • André Alves dos Santos

Resumo

O uso de práticas como o doping genético para o melhoramento de um atleta sempre foi visto como desleal, antiético e, acima de tudo, prejudicial à saúde, se caracterizando como algo incompatível com as competições esportivas e passível de punições severas. Porém, ao analisarmos mais profundamente essas competições esportivas em si - seus princípios e sua cultura intrínseca – da celebração dos melhores, nos deparamos com algumas contradições que não são facilmente resolvidas, envolvendo, além da questão da saúde dos atletas, uma questão de igualdade de oportunidades que traz consigo vários embates éticos. Se encaixando em inúmeros aspectos dessa discussão, a teoria do Transhumanismo nos ajuda a visualizar um mundo onde a evolução humana caminharia em direção às modificações genéticas, que se tornariam de mais fácil acesso (mundo esse que não é tão distante ao nosso quanto possa parecer), situação em que o doping genético não seria visto como algo desleal, e sim, como algo natural.

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Publicado

19/12/2017

Como Citar

Olah, N. D. P., & Santos, A. A. dos. (2017). DOPING GENÉTICO, A CULTURA DA “CELEBRAÇÃO DAS DIFERENÇAS” E O TRANSHUMANISMO. Caderno De Iniciação Científica, 14. Recuperado de https://revistas.direitosbc.br/CIC/article/view/915

Edição

Seção

Artigos